As unidades de produção, são um processo administrativo que permite que a actividade produtiva se organize e se apresente em mais-valias!..
Quando se apresentam os grandes grupos económicos e para controlar o risco, defender do insucesso e capitalizar o lucro, subdividem as acções de mais-valias ou transacções em unidades de produção.
Isto vem a propósito de muitas empresas de segurança não se saber quem são os seus accionistas e serem transaccionadas quase como mercadorias de supermercado.
Como foi noticiado a empresa Charon empresa de renome no mercado português foi adquirida por um desses grupos de gente indiferenciada, com o objectivo de absorver outras mais pequenas, objectivo que numa situação de mercado normal seria preciso 2 a 3 anos, com a garantia do cumprimento dos contratos.
Acontece que as notícias que em poucos meses os negócios estão fechados, as mais-valias realizadas e já se negoceiam a venda da própria Charon.
Acresce que embora com documentos de salvaguarda as empresas cujos direitos foram alienados não fecharam todas as contas, tendo inclusive faltado documentos da sua obrigação para os colaboradores: como esquecerem-se de entregar as cópias dos contratos assinados pela entidade empregadora, recibos de pagamento, documentos da renovação de cartões profissionais.
Tendo a Charon especificamente quase se centrado nos hipermercados, sublinhando princípios que questionam os documentos que identificam a actividade de segurança privada; tal como apresentar o ASP como agente de produção do armazém, actividades comerciais, funcionários na reposição de alarmes e arrumação de prateleiras, tudo isto sem (Normas Executivas de Portaria) NEP’s que o justifiquem e dependentemente da administração.
Como sabem as empresas e particularmente as unidades de produção trabalham por objectivos com vista a adquirir o lucro.
Como as pessoas dos funcionários estão prejudicados pelas empresas alienadas não terem cumprido a sua obrigação, a própria Charon não estar a fazer as contas com correcção e entrar em concorrência nas unidades de produção, além de possivelmente se preparar, para se alienar a um grande grupo económico, parece justificar muita dúvida e quase ter que pedir que a fiscalização funcione.
Parece que não esteja a haver clareza no processo que envolve as empresas, sendo algumas controladas na bolsa de valores, havendo grandes valores monetários transaccionados, sem que muitos compromissos sejam respeitados.
Os grandes desrespeitados nestas questões são os trabalhadores produtores cujo o liberalismo, os sacaneia legalmente e sem vergonha passeiam impunes o seu não cumprimento!..
Um organigrama de uma unidade de produção!..
